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Uma das adolescentes fez amizade com o “cordeiro” que controlava o acesso do público e subiu no carro da banda para tirar fotos com o grupo. Como a apresentação estava no final, as duas garotas receberam a proposta de ir ao ônibus da banda para pegar autógrafos e tirar mais fotos. Porém, o que aconteceu no veículo foi uma sessão de estupros e outros atos de violência contra as duas adolescentes. Ao deixar o local, incentivadas pela amiga que não estava presente no momento da violência, as duas buscaram a delegacia e denunciaram os artistas pelo ocorrido.
A partir disso, as adolescentes começaram a receber ameaças e foram encaminhadas ao Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) em setembro de 2012. Uma das jovens deixou o programa em abril de 2013, enquanto a outra permanece sob proteção.
Os nove integrantes da banda e o policial militar Carlos Frederico Santos de Aragão, que fazia a segurança do grupo, foram presos no dia seguinte à denúncia. Os músicos permaneceram detidos por 38 dias no Conjunto Penal de Feira de Santana, até serem liberados por um habeas corpus deferido pelo Tribunal de Justiça da Bahia no dia 2 de outubro. O TJ considerou o fato de que os jovens têm residência fixa, não possuem antecedentes criminais e não oferecem perigo à sociedade. O policial militar também foi liberado pela Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) da Polícia Militar na mesma data.
Os músicos retomaram a rotina de shows no dia 30 de dezembro, em Feira de Santana. Em 11 de setembro de 2013, o empresário dos artistas anunciou o fim da banda.